quarta-feira, 11 de abril de 2007

Amizades

Recentemente uma boa e velha amiga voltou de uma temporada de uns 8 meses em Londres.

Nossa amizade transcende eras. Passamos pela turbulenta adolescência juntas; entramos na duvidosa 'idade adulta'-cheia de decisões sérias- ainda lado a lado. E hoje, já conhecidas como gente grande, permanecemos boas amigas.

Não nego que o contado diminui de maneira inversamente proporcional ao aumento de afazeres e responsabilidades. Contudo, o amor, a compreensão e o companheirismo ficaram intactos.

Por isso tudo, tiramos a distância de letra. E a saudade, embora grande, pôde ser satisfeira com e-mails, scraps e telefonemas.

Nestes últimos 8 meses, uma lição que a vida já havia me dado, mais uma vez foi reforçada: Ninguém é imprescindível - sempre damos um jeito de continuar em frente apesar da ausência e/ou distância. No entanto, algumas pessoas são insubstituíveis; e estas, de uma forma ou de outra, acabam deixando um grande buraco dentro do peito.

4 comentários:

Laila Castro disse...

"ninguém é imprescindível, mas algumas pessoas são insubstituíveis." pensamento digno de uma moldura!

Unknown disse...

Hoje, no caminho de casa para o meu trabalho, eu e minha irmã lembrávamos os meus amigos de infância. Sinto saudades, em especial, de uma amiga que está morando em São Paulo. Tentarei localizá-la ainda esta semana. beijos,

Alfaia disse...

tenho pouquíssimos amigos.
desses poucos, muitos estão longe.

e a amizade só aumenta!
:D

Elis L. disse...

Ninguém é imprescindível... No entanto, algumas pessoas são insubstituíveis; e estas, de uma forma ou de outra, acabam deixando um grande buraco dentro do peito.

:-(